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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
POEMA CENTRAL
(para Tatyane Luíza, amorzinho meu)
Poema Central...
centro de tudo, das centelhas estrelas oxigenadas,
do umbigo da Terra, das rodovias infindas...
E eu nunca tiro os pés da estrada, os olhos dos céus,
as mãos de teu corpo, a língua dos livros
Poema periférico...
escorrendo pelo chão, pela chama que nos mantém
Acarpetado pela arte de percorrer o trajeto,
a trajetória da máquina, o pensamento do sol...
sigo movendo os raios da roda,
as manivelas do inconsciente coletivo
Poema nascido na garganta, nas vozes que entoo
para atrair os espíritos,
as avalanches numerosas que lavam a tarde
Sou um bicho com sono e sem sono
sorvendo a seiva viva do momento
que escrevo o central poema periférico
(edu planchêz)
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